João 8 2:11
E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo
vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher
apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi
apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais
sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que
tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na
terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes:
Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro
que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram
um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher
que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a
mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te
condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te
condeno; vai-te, e não peques mais.
Esta passagem fala de uma mulher que foi apanhada no ato
de adultério, segundo a Lei de Moisés ela teria de pagar por seu erro (pecado);
ser apedrejada (condenada).
Com certeza que entre a multidão estariam presentes
conhecidos dessa mulher, talvez amigos e familiares, todos dispostos a condenar
e castigar essa mulher.
Mas alguém decidiu levar essa mulher á presença de Jesus
e o Senhor não condenou a mulher, apenas a exortou ao arrependimento e a não
pecar mais.
Não sabemos o motivo que levou essa mulher a cometer o adultério,
se foi por dinheiro, luxuria, etc.. O que sabemos é que pecou (adultério).
Também podemos imaginar os sentimentos dessa mulher
quando foi acusada, quando estava no meio da multidão, provavelmente sendo
insultada e desprezada. Essa mulher deveria estar com medo, assustada,
angustiada, triste, desolada, sentindo-se abandonada e desamparada por todos.
Também podemos imaginar o estado de "euforia"
em que estaria a multidão, gritando, tratando mal, desprezando, desejoso de
fazer cumprir o castigo (apedrejar).
Talvez muitos deles tenham concordado apresentar essa
mulher ao Mestre para "ratificar" que as suas ações estavam corretas.
Mas Jesus, que veio ao mundo para Salvar e não para
condenar, ofereceu a essa mulher a Salvação “… vai-te, e não peques mais.”, uma exortação ao arrependimento
e á consagração á vida sem pecado (uma vida com Deus).
Tal como essa mulher, muitos de nós estamos (ou estávamos)
no mundo, seguindo as diretrizes da carne (mundanas) tal como luxuria, poder, dinheiro,
etc., e estamos rodeados de pessoas á nossa volta dispostas a nos condenar ao
primeiro erro, a nos desprezar, mal tratar.
Muitos de nos vivem (ou vivia-mos) também - tal como essa
mulher estava no meio da multidão - com medo, assustados, ou angustiados, ou
tristes, ou desolados, ou sentindo-se abandonados e desamparados por todos.
Nessa hora temos de lembrar que existe um Salvador, Jesus cristo, que tal como livrou aquela mulher do
medo, da tristeza, da angustia, do abandono e da morte, também a nós nos pode
livrar de tudo isso, dando-nos a alegria, a paz e a vida. Basta para isso uma
coisa só: Ir a Jesus.
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